Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis
Anos e anos de fé e dedicação fizeram da Festa do Divino Espírito Santo em Pirenópolis, no Estado de Goiás, a mais rica expressão de identidade e religiosidade popular da cidade, onde os moradores se preparam durante um ano inteiro para festejar e participar da histórica celebração. A Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, no Estado de Goiás, foi inscrita no Livro de Registro das Celebrações, em 2010. É uma celebração de origem portuguesa, disseminada no período colonial pelo território brasileiro, com variações em torno de uma estrutura básica e dos símbolos principais do ritual - as folias, a coroação de um imperador, e o império.
Constituída por vários rituais religiosos e expressões culturais, a Festa do Divino é uma celebração profundamente enraizada no cotidiano dos moradores de Pirenópolis e determinante dos padrões de sociabilidade local. A esta estrutura básica, os agentes da Festa do Divino de Pirenópolis vêm incorporando outros ritos e representações, como as encenações de mascarados e cavalhadas, responsáveis pela grande notoriedade da festa, que se realiza nesta cidade a cada ano, desde 1819, durante cerca de 60 dias, com clímax no Domingo de Pentecostes, cinquenta dias após a Páscoa.
É uma das maiores manifestações de devoção ao Divino do Brasil, unindo o passado e o presente, envolve permanentemente toda a cidade, determinando os padrões de sociabilidade local. A cidade faz a festa e a festa faz a cidade. Por meio dela se marca o tempo, se reproduzem estruturas sociais e se conformam identidades coletivas e individuais. Seus elementos essenciais, por ordem de ocorrência, são: as Folias “da Roça” e “da Rua”, que “giram” pela zona rural e pela cidade, levando as bandeiras do Divino e angariando donativos para a festa; a coroa, a figura do Imperador, as cerimônias e rituais do Império, com alvoradas, cortejos, novena, jantares e outras refeições coletivas, missas cantadas, levantamento do mastro, queima de fogos, distribuição de “verônicas”, sorteio e coroação do Imperador.
Durante a celebração ocorrem inúmeros eventos e festejos: as folias da Roça, da Rua e do Padre que “giram” os bairros da cidade e a zona rural do município, recolhendo donativos para a festa; celebrações do Império, com os cortejos do Imperador, jantares, novena, missas cantadas, alvoradas, levantamento do mastro e queima de fogos; e as Cavalhadas, encenação de batalhas medievais entre mouros e cristãos. Para muitos as Cavalhadas são sinônimo da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis.
As festas religiosas populares que permanecem vivas no Brasil, como é o caso da Festa do Divino, nada mais são que a reprodução das festas medievais européias trazidas pelos colonizadores, permitindo a reinvenção local de bufões, jogos eqüestres, além de uma infinidade de danças, músicas e folguedos. Dessa forma, convivem a transformação, a permanência e continuidade histórica dos diversos elementos constitutivos dessas festas, onde o importante é “rezar, comer e festar”.
Festa do Divino Espírito Santo em Pirenópolis - Cavalhadas

A Festa do Divino de Pirenópolis foi registrada como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, reconhecido pelo Iphan, em 2010

Representação da Luta entre Mouros e Cristãos na idade média. Encenada em Pirenópolis desde 1826

A Festa do Divino expõe diversas expressões religiosas e profanas de origens diversas

É uma das maiores manifestações de devoção ao Divino do Brasil, unindo o passado e o presente, envolve permanentemente toda a cidade, determinando os padrões de sociabilidade local

Os agentes da Festa do Divino de Pirenópolis vêm incorporando outros ritos e representações, como as encenações de mascarados e cavalhadas

A riqueza das roupas é uma das característica da Festa do Divino de Pirenópolis

Durante a celebração ocorrem inúmeros eventos e festejos que em todos os bairros da cidade

Esta festa foi instituída em Portugal pela Rainha Isabel de Portugal no século XIII

Para muitos as Cavalhadas são sinônimo da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis

Uma profusão de folclores tão rica que contagia tanto o leigo como o erudito, o profano e o religioso, servindo a todos em todas as suas formas e línguas

A cidade faz a festa e a festa faz a cidade. Por meio dela se marca o tempo, se reproduzem estruturas sociais e se conformam identidades coletivas e individuais

As festas religiosas populares que permanecem vivas no Brasil, como é o caso da Festa do Divino, nada mais são que a reprodução das festas medievais européias

Festa do Divino em Pirenópolis.

Festa do Divino em Pirenópolis.

Festa do Divino em Pirenópolis.

Festa do Divino em Pirenópolis.

Ambos em pura prata. Foram mandados fazer em 1826 pelo Padre Manuel Amâncio da Luz, quando Imperador

Mesclada de festejos religiosos e profanos, é constituída de Novena, folias, procissão, missa, roqueira, mascarados, cavalhadas e pastorinhas

O culto ao Espírito Santo de épocas bastante remotas. Já na antiguidade, israelitas cultuavam o Espírito Santo nas festividades de Pentecostes

As Cavalhadas de Pirenópolis são considerada uma das mais expressivas do Brasil

Todas vestimentas são ornamentadas com plumas, metais polidos, pedras incrustadas, veludos, fitas e tecidos vistosos, e todos os cavaleiros sustentam longos mantos bordados

Festa do Divino em Pirenópolis.

É uma celebração de origem portuguesa, disseminada no período colonial pelo território brasileiro

Festa do Divino em Pirenópolis.

Festa do Divino em Pirenópolis.

Festa do Divino em Pirenópolis.

Festa do Divino em Pirenópolis.
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É uma das maiores manifestações de devoção ao Divino do Brasil, unindo o passado e o presente, envolve permanentemente toda a cidade, determinando os padrões de sociabilidade local

Festa do Divino em Pirenópolis.

Festa do Divino em Pirenópolis.

Anos e anos de fé e dedicação são características da Festa do Divino Espírito Santo em Pirenópolis

A Festa do Divino se destaca pela religiosidade popular da cidade, onde os moradores se preparam durante um ano inteiro para festejar e participar da histórica celebração

É uma das maiores manifestações de devoção ao Divino do Brasil, unindo o passado e o presente, envolve permanentemente toda a cidade, determinando os padrões de sociabilidade local
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